Governo Federal produz Cartilha sobre Reforma da Previdência.
O slogan da campanha é muito sugestivo (Mudar para Preservar).
1º - fixação de uma idade mínima para a aposentadoria por tempo de contribuição, estudos apontam em 60 anos para mulheres e 65 para homens, sendo progressiva até o limite de 70 anos para homens e 67 ou 68 para mulheres.
2º - pedágio de 40% ao tempo que falta para aposentar como regra de transição, a conta será a seguinte; um cidadão que falta 10 anos para aposentar, pelo novo calcula deverá trabalhar mais 4 anos.
3º - a unificação de todos os regimes, a aposentadoria rural, urbana e dos servidores públicos, incluindo federal, estadual e municipal.
4º - elevação da alíquota de contribuição os atuais 11% para 14%, isso por parte dos servidores públicos.
5º - alteração nas condições de concessões das aposentadorias, alterações na formula de calculo dos benefícios, fim da aposentadoria especial, alterar a formula de reajuste dos proventos já concedidos, extinguir a paridade e isonomia.
Para o governo, essa reforma é impostergável, porque o rombo da previdência está cada vez maior, como se a culpa é do trabalhador.
A proposta do regime único é o que há de pior para nossa categoria, uma vez que sempre contribuímos com o limite máximo de 11%, e os contribuintes do INSS existem varias tabelas ou faixas de contribuição, começando com 7,67% até o limite de 11%, sem citar as Micro-Empresa-Individuais, que inventaram outra alíquota de contribuição, e estenderam o direito aos benefícios.
O rombo nas previdências nada mais é que a irresponsabilidade dos governantes, que deveriam administrar com austeridade o dinheiro oriundos de nossos impostos, mas não distribuem benefícios e mais benefícios para seus apaniguados, e depois querem cobrar a conta dos trabalhadores,
A proposta de unificar as previdências, penalizará todos o trabalhadores, um vez que as regras de transição de um regime para outro nunca é clara e a conta quem paga como sempre a conta é o trabalhador.
Alteração do regime Celetista para Estatutários, na maioria das vezes é interessante apenas para os governantes corruptos, ávidos para manipular os recursos ali depositados.
Hoje vários regimes próprios estão com déficits impagáveis, com a unificação dos Regimes como proposto, no final das contas quem arcará com o prejuízo serão os trabalhadores, não importando a qual regime ele pertença.